Olá
estimado (a) leitor (a):
Apesar
da distância e desse clima aqui do sudeste do nosso querido Brasil, em que a
temperatura hoje chegou aos seus 2 graus negativos, estamos levando até você
mais uma edição do nosso JS. Agradecemos o apoio de todos os parceiros em
podermos dar continuidade e partilhar os acontecimentos relevantes que
acontecem em nossa região de tríplice fronteira, Manaus e Brasil.
Importante
ressaltarmos e, ao mesmo tempo refletirmos a respeito dos movimentos
desencadeados em todas as cidades brasileiras sobre as manifestações por parte
da população, exigindo dos poderes executivos e legislativos
transparência nos recursos oriundos de impostos pagos pelos cidadãos
brasileiros e, de que forma estão sendo aplicados para melhorar a qualidade de
vida do povo. Sobretudo no que diz respeito a educação, saúde, infraestrutura,
segurança,... Lamentável que durante as várias manifestações ocorridas
nos meses de junho e julho/20123, vândalos se infiltraram nesses movimentos
sociais para descaracterizarem o real teor das reivindicações em prol de uma
sociedade mais justa e humanizada. Importante que o serviço de investigação das
policias se empenhem em identificar esses grupos que, certamente são submissos
e mandados por algum grupo político que não vê nenhum interesse em melhorar a
qualidade de vida da população brasileira.
Em
sua crônica sob o título A Busca do Equilíbrio, Mauro Santayana, diz que a
deterioração do Estado que se identifica como democrático, se funda na verdade
incômoda de que não temos, a rigor, sistema democrático no mundo. Temos alguns
sistemas republicamos melhores do que os outros, mas em nenhum deles vigora a
democracia real. O que temos é um sistema de oligarquias plutocrárticas,
organizadas hierarquicamente, no plano nacional e no plano mundial, em torno de
um centro de mando único, efetivo por ser implícito, que não precisa dar as
caras para ser obedecido.
Realmente
nos faz lembrar de que em algumas cidades do Brasil, ainda existem os
"gestores feudais que, ainda se acham os todos poderosos acreditando que
podem tudo através das suas posições hierárquicas". Apanhados de surpresa
pela rebelião anárquica das ruas, os políticos estão reagindo sob o medo,
quando deviam agir com sensatez. É preciso ouvir as ruas, mas não ouvir os
despautérios dos néscios ou alucinados.
Apesar
da distância, fico feliz em saber que as manifestações realizadas em Tabatinga
e Benjamim Constant, estão sendo pacíficas e com um único propósito, de alertar
os administradores públicos de que têm que trabalhar com transparência e
cumprir o que foi prometido durante a campanha eleitoral. A população urge em
viver melhores dias e, que as pessoas que ocupam cargos públicos, estejam aptas
para dar atendimento digno a população. O povo está cansado de promessas. Não é
necessário erudição para sentir que não é por aí. Por outro lado, a realidade é
evidente: vivemos numa espertocracia. Termo chunhado por Machado de Assis e
usado numa crônica em que faz distinção entre a verdadeira democracia e o
regime dos espertos. "Nenhum homem é bom o bastante para governar os
outros sem seu consentimento". (Abraham Lincon)
Enfim,
precisamos descobrir os meios de recuperar o ideal democrático, aqui e no
mundo. Estamos nos aproximando de mais um pleito eleitoral. É necessário que
todos os homens e mulheres de boa vontade, do governo e da oposição, se unam no
esforço em favor do Estado Democrático e de Direito e de nosso povo.
"Saber o que é certo e não o fazer é a pior covardia." (Confúcio)
Até
a próxima edição. Boa leitura. Êxito!