segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Julho/2013



Olá estimado (a) leitor (a):

Apesar da distância e desse clima aqui do sudeste do nosso querido Brasil, em que a temperatura hoje chegou aos seus 2 graus negativos, estamos levando até você mais uma edição do nosso JS. Agradecemos o apoio de todos os parceiros em podermos dar continuidade e partilhar os acontecimentos relevantes que acontecem em nossa região de tríplice fronteira, Manaus e Brasil.

Importante ressaltarmos e, ao mesmo tempo refletirmos a respeito dos movimentos desencadeados em todas as cidades brasileiras sobre as manifestações por parte da população,  exigindo dos poderes executivos e legislativos  transparência nos recursos oriundos de impostos pagos pelos cidadãos brasileiros e, de que forma estão sendo aplicados para melhorar a qualidade de vida do povo. Sobretudo no que diz respeito a educação, saúde, infraestrutura, segurança,... Lamentável que durante as várias manifestações  ocorridas nos meses de junho e julho/20123, vândalos se infiltraram nesses movimentos sociais para descaracterizarem o real teor das reivindicações em prol de uma sociedade mais justa e humanizada. Importante que o serviço de investigação das policias se empenhem em identificar esses grupos que, certamente são submissos e mandados por algum grupo político que não vê nenhum interesse em melhorar a qualidade de vida da população brasileira.

Em sua crônica sob o título A Busca do Equilíbrio, Mauro Santayana, diz que a deterioração do Estado que se identifica como democrático, se funda na verdade incômoda de que não temos, a rigor, sistema democrático no mundo. Temos alguns sistemas republicamos melhores do que os outros, mas em nenhum deles vigora a democracia real. O que temos é um sistema de oligarquias plutocrárticas, organizadas hierarquicamente, no plano nacional e no plano mundial, em torno de um centro de mando único, efetivo por ser implícito, que não precisa dar as caras para ser obedecido.

Realmente nos faz lembrar de que em algumas cidades do Brasil, ainda existem os "gestores feudais que, ainda se acham os todos poderosos acreditando que podem tudo através das suas posições hierárquicas". Apanhados de surpresa pela rebelião anárquica das ruas, os políticos estão reagindo sob o medo, quando deviam agir com sensatez. É preciso ouvir as ruas, mas não ouvir os despautérios dos néscios ou alucinados.

Apesar da distância, fico feliz em saber que as manifestações realizadas em Tabatinga e Benjamim Constant, estão sendo pacíficas e com um único propósito, de alertar os administradores públicos de que têm que trabalhar com transparência e cumprir o que foi prometido durante a campanha eleitoral. A população urge em viver melhores dias e, que as pessoas que ocupam cargos públicos, estejam aptas para dar atendimento digno a população. O povo está cansado de promessas. Não é necessário erudição para sentir que não é por aí. Por outro lado, a realidade é evidente: vivemos numa espertocracia. Termo chunhado por Machado de Assis e usado numa crônica em que faz distinção entre a verdadeira democracia e o regime dos espertos. "Nenhum homem é bom o bastante para governar os outros sem seu consentimento". (Abraham Lincon)

Enfim, precisamos descobrir os meios de recuperar o ideal democrático, aqui e no mundo. Estamos nos aproximando de mais um pleito eleitoral. É necessário que todos os homens e mulheres de boa vontade, do governo e da oposição, se unam no esforço em favor do Estado Democrático e de Direito e de nosso povo. "Saber o que é certo e não o fazer é a pior covardia." (Confúcio)

Até a próxima edição. Boa leitura. Êxito!